domingo, 12 de abril de 2020

A IMPORTÂNCIA DOS NÚMEROS...







Estudantinos de 24 países juntaram-se para cantarem, tocarem e formar "a maior estudantina do Mundo"  - serenata de esperança a Portugal (e ao Mundo...)



O número de mortes e pessoas afectadas  são assutadores, mas muitos casos de recuperação vão surgindo e dando sinais de esperança. 1 e 1, são dois, mas podem ser 4, 8, uma infinidade de gente que se vai juntando a este movimento que faz mexer jovens e menos jovens. Gentes que acreditam num Futuro melhor quando toda esta turbulência passar... 

Tal como o fado português, com a nossa Amália e tantos outros fadistas que se lhe seguiram, Portugal foi levado por esse Mundo fora ainda mesmo até onde a língua portuguesa não é bem compreendida. A todos os recantos em que se encontra um português...

Depois de nos habituarmos a ouvir o número de infectados ou mortes pelos diferentes países, ontem, as notícias eram uma sucessão de iniciativas que mostram que as pessoas não se rendem e vão deitando mão daquilo que têm ou que ainda resta para ajudar a ultrapassar as dificuldades por que todos passam neste momento.

Procurei na NET, "uma visão positiva sobre a COVID-19". As referências principais diziam respeito a números. Quantos morreram?! menos do que o habitual; como é que a curva representativa da evolução da doença se faz ou não num planalto e se se atingiu o pico e a curva está a descer... Mas, também pude ver e ouvir com agrado na televisão e nas redes sociais, que as pessoas após o impacto dos primeiros tempos se estão a adaptar às novas realidades e a tomar iniciativas para procurar tornear as dificuldades usando os meios de que dispõem: as vídeos-conferências, o WhatsApp, o Zoom, entre outras plataformas da NET, que permitem continuar o trabalho num prenúncio do Futuro relativamente ao teletrabalho no conforto das nossas casas; o assomarem-se às portas e janelas para contactarem e partilharem momentos com os vizinhos, por vezes de anos e sobre os quais nada sabiam; a aproximação e formação de novas e velhas amizades numa partilha da vida do dia-a-dia; a prova a que são postos os jovens e menos jovens que, neste momento, são o suporte mais próximo de quem deles precisa; a criatividade; a abnegação; a imaginação de entrega aos outros... às vezes até mesmo de quem menos se espera. O entusiasmo com que os jovens e menos jovens se entregam a um Futuro que será o deles apanhados pelo bulício provocado pelo pânico causado por esse inimigo invisível que aparece por todo o lado, sem aviso (apesar de todos os cuidados tidos) e que de uma maneira democrática atinge todos sem excepção: grupos etários, estratos sociais, possuidores de contas bancárias nos bancos... Verifica-se ainda a capacidade de ultrapassar barreiras sem perder o sentido de humor, de solidariedade e de partilha de tempo e daquilo que se tem para oferecer... As perdas são incalculáveis, o sofrimento de quem está na linha da frente também, mas muita coisa boa está a surgir graças à vontade de vencer.





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