sexta-feira, 25 de março de 2016

PRAIAS E A CAPELA DE SÃO SEBASTIÃO DA ERICEIRA (SINTRA / PORTUGAL)

 
 
 






























A Primavera chegou e com ela a vontade de dar um passeio... Seguimos por terras saloias até uma terra de "surf", História e "frutos do mar" __ a Ericeira. Terra em que o azul e o branco, o mar e o céu predominam. As escarpas aninham línguas de areia, banhadas por um mar azul e bordejado de sucessivas franjas de espuma branca com as suas tão apetecidas ondas para o "surf".
 
A História da Ericeira remonta a cerca de 1000 anos a.c.. Vila muito antiga, foi presumivelmente local de passagem e instalação dos Fenícios. Foi marcada por vários episódios da História de Portugal dos quais o mais dramático terá sido o episódio da fuga de D Manuel II  para o exílio, da Praia dos Pescadores, na Ericeira, que se tornou num marco da História da vila  no século XX. Eram cerca das 15 horas do dia 5 de Outubro  de 1910  quando D. Manuel II, então com vinte anos, acompanhado da mãe, a rainha D. Amélia, e da avó, a Rainha D. Maria Pia, vindos de Mafra, surgiram de automóvel  na vila para embarcarem no Iate D. Amélia, fugidos da revolução republicana que estalara na véspera em Lisboa. Por muito pouco conseguiram escapar aos revolucionários seguindo para Gibraltar de onde foram exilados para o Reino Unido no reinado de Jorge V (avô da Rainha Isabel II)...
 
Hoje, é local de turismo movimentado. Sendo a única reserva mundial de "surf" na Europa e a terceira no mundo, a freguesia é conhecida mundialmente pelas condições ideais para a prática de "surf" e "bodyboard".  Atraindo também muitos visitantes pela sua gastronomia em que os mariscos são especialidade.


(Informações retiradas da NET; Fotografias tiradas em Março de 2016)
 
 
 

quinta-feira, 24 de março de 2016

MEU PÉ DE LARANJA LIMA

 
 
 
 
 
"Lima"
Pintura a óleo sobre tela a pincel e espátula inspirada em trabalho de Neil Nelson
(*) (Março/2016)
 
 
 
 
Uma lima não é limão, não é laranja mas fez-me lembrar "Meu Pé de Laranja Lima"... Foi uma viagem no tempo a uma história de amizade e desespero que fez "crescer" um menino de cinco anos. Na sua zanga com o pai que adorava mas que lhe batera, Zezé, disse: "Matar não quer dizer a gente pegar o revólver de Buck Jones e fazer bum! Não é isso. A gente mata no coração. Vai deixando de querer bem. E um dia a pessoa morreu." __ Um desabafo num momento de raiva ao seu amigo português de um menino traquina e sensível que, no dia em que realmente perdeu o seu grande amigo "portuga", "perdeu" o seu pé de laranja lima... Sim. Agora era uma árvore como as outras, já não era seu confidente, já não lhe "falava", ainda que continuasse de pé lá no fundo do quintal como lhe afiançava o pai que o tentava consolar e que com ele estava sentado na porta dos fundos da casa.


 
 
    
Meu querido Pé de Laranja Lima
Você é meu amigo de confidência
Os doces momentos de infância
Vividos juntos a você são lembranças
Alegres de um amigo presente.
 
Na tenra infância foi o maior amigo
Que um menino de cinco anos de idade
Teve ao seu lado como amigo de
Todos os momentos de alegria e dor
Árvore amiga e fiel depositária de
Seus íntimos segredos de sua meninice.


Se todas as crianças tivessem consigo
Uma árvore amiga e fiel conselheira de
Suas fantasias da sua primeira infância
Certamente teríamos adultos mais
Felizes com suas vidas após a meninice e
Relacionamentos mais harmoniosos entre
Adultos mais resolvidos consigo mesmo!
 


(Poema retirado do Blog do Marmontel - NET)
 
 
 


segunda-feira, 14 de março de 2016

O FORTE DE SÃO JULIÃO DA BARRA - ( OEIRAS / PORTUGAL )






Passamos ao largo daquele monumento sóbrio e linear que ostenta orgulhosamente a nossa bandeira portuguesa e perguntamo-nos sobre o seu passado e o seu presente.

Aqui está em breves linhas o que fui descobrir naquela "enciclopédia" hoje disponível para todos nós que é a NET...

Considerado no passado como o Escudo do Reino, então a maior fortificação marítima no país, tinha originalmente, em conjunto com o  Forte de São Lourenço do Bugio, com quem cooperava, a função de controle da entrada e saída das embarcações na barra do rio Tejo e o acesso ao porto de Lisboa.
Actualmente, é a residência oficial do Ministro da Defesa Nacional de Portugal.





O forte de São Julião da Barra surgiu a partir da construção de uma fortificação na ponta do Cabo de São Gião, onde existiria uma ermida sob a invocação de São Gião, na margem direita da barra do rio Tejo, e que foi recomendada por D. Manuel I (1495-1521) a seu filho e sucessor, D. João III (1521-1557).
A defesa do porto e cidade de Lisboa passaria a ser constituída por um complexo defensivo integrado pela Torre, depois Forte de São Lourenço do Bugio, num banco de areia a meio da foz, com quem cruzava fogos, fechando a barra do Tejo, complementado pela Praça-forte de Cascais, como guarda avançada na margem direita da foz, e pelas Torre de Belém (margem direita) e Torre Velha da Caparica (margem esquerda) como defesa última do porto de Lisboa.
Ao longo do tempo foi sofrendo muitas alterações tanto em termos arquitectónicos como de utilização, participando em vários episódios da história de Portugal.  Como, no século XIX, quando do início da Guerra Peninsular, as tropas francesas de Napoleão Bonaparte, sob o comando do general Jean-Andoche Junot alcançaram os limites de Lisboa a 30 de Novembro de 1807 e a vila de Oeiras e o Forte de São Julião foram transformados em Quartel-General das tropas de ocupação francesas sob o comando do general Jean-Pierre Travot . Ou, durante a Guerra Civil Portuguesa (1828-1834), ao ser alvo do fogo da artilharia  da esquadra francesa que, sob o comando do almirante Albin Roussin, forçou a barra do Tejo (1831).
A par das funções de defensa, no período da dinastia filipina, a partir de 1597 as instalações da fortificação passaram a ser utilizadas como prisão política do Estado português. À época do consulado pombalino, a partir de 1759, serviu para encarcerar mais de uma centena de jesuítas, por exemplo .
Tendo perdido as funções defensivas, diante da evolução dos meios bélicos, mas sempre ocupado como prisão política e farol, em meados do século XX foi desclassificado como fortificação militar e entregue à presidência do Conselho para ser adaptado para a recepção de membros do governo e pousada de visitantes ilustres (1951). Já no exercício dessas funções, foi utilizada para a recepção do general norte-americano Dwight David Eisenhower (1951) e na do marechal britânico Bernard Law Montgomery (1952), heróis da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A partir de então, os antigos quartéis foram adaptados para o uso civil como salões, sala de jantar e biblioteca.
Actualmente, é pertença do Estado da Defesa Nacional. Só está aberto ao público mediante marcação prévia e disponibilidade do próprio forte.


(Informações retiradas da NET, Fotografias tiradas em Março de 2016)


(Foto retirada da NET) 

domingo, 13 de março de 2016

UM PASSEIO PELO PAREDÃO DE OEIRAS E SÃO JULIÃO DA BARRA - ( OEIRAS / PORTUGAL)





A Primavera está a chegar e com ela uma tarde de sol espectacular...





A marina de barcos de recreio de Oeiras...



O Farol do Bugio ao fundo...


Uma carruagem antiga que serve de apoio a um bar...





O Forte de São Julião da Barra com o seu farol...

... e uns três quilómetros bem andados!




quarta-feira, 9 de março de 2016

DESTA VEZ, CEREJAS...

 
 
 
 
"Cerejas" 
Pintura inspirada num trabalho de Steve Weed (*)
 
 
Tal como as cerejas em que atrás de uma vem outra, mais um trabalho de pincel e espátula orientado por quem nos ajuda com tanto empenho e gosto. O "toque" que faz a diferença. São minutos que passam para além da vida do dia a dia. A música de fundo, desperta-nos pela sua beleza ou curiosidade e alegria, as brincadeiras e a partilha daqueles momentos trazem-nos um bem estar que nos leva, por vezes, a abstrairmo-nos de tudo o resto... "Brincamos" com a tela e as tintas, ou lutamos desesperadamente por conseguir um resultado dificilmente alcançável para nós ou, o mais provável, mesmo inalcançável. 
 
"Apoderamo-nos" de trabalhos que outros pintaram, procurando aprender também com eles. Copiar, copiar, copiar... É uma forma de tentar aprender, sobretudo se seguirmos os bons mestres e tivermos uma mão que nos dê aquele "toque" mágico como o que fez brilhar as três pequenas cerejas .
 
 
 
   

domingo, 6 de março de 2016

A MENINA E A MAÇÃ





Desenho a pastel de óleo inspirado em trabalho de Moulton
(Malay - 2015)


Enviaram-me este pequeno texto que adorei: 



"Uma garota segurava nas suas mãos duas maçãs. A sua mãe entrou e pediu-lhe com uma voz doce e um belo sorriso: "Querida, você poderia dar uma de suas maçãs para mamãe?" A menina levanta os olhos para sua mãe durante alguns segundos, e morde subitamente uma das maçãs e logo em seguida a outra. A mãe sente seu rosto esfriar-se e perde o sorriso. Ela tenta não mostrar a sua decepção quando a sua filha lhe dá uma das suas maçãs mordidas. A pequena olha sua mãe com um sorriso de anjo e diz: " É essa a mais doce."

Pouco importa quem você é, que tenha experiência, seja competente ou sábio. Retarde sempre o seu julgamento. Dê aos outros o privilégio de se poderem explicar. Mesmo que a acção pareça errada, o motivo pode ser bom."