Cada um tem que navegar a sua onda...
Somos obrigados a estar atentos aos nossos sonhos e obrigações...
Tal como neste pequeno vídeo que me enviaram por WhatsApp, podemos aprender a lição de sermos acordados dos nossos sonhos, acordados dos nossos vícios de comunicação à distância, mais agora que estamos soltos em nossas casas, fazendo o que bem entendemos, mas com compromissos e horas a cumprir, tal como quando estamos fora das nossas gaiolas, num mundo que agora está de pernas para o ar...
Só que há o perigo do exagero. Perigo nas mensagens de informação e contra-informação; do excesso de informação; do excesso de zelo pelos outros; do excesso de protagonismo; do excesso de tanta coisa, porque estamos à distância de um "click" que nos permite entrar em casa dos outros em qualquer hora; quando e onde os outros não querem; invadir o espaço e a privacidade de cada um.
Será que também é isso que estou a fazer?!... Felizmente, há mecanismos de defesa: pomos em "off" aquele que não queremos, com um simples "click"; deitamos fora aquilo que lemos e não interessa mais, ou o que nem chegamos a ler porque, embora este mar que todos navegamos possa ser o mesmo, não implica que estejamos todos no mesmo barco. O barco é o de cada um, é diferente e a sua forma de navegar também. Resta-nos o bom senso de não abalroar o dos outros.
Façamos esta viagem cada um por si, não desistindo de partilhar os nossos caminhos quando pudermos, já que os outros têm forma de defesa.
Aqui me despeço, quem sabe até uma próxima vez, até sempre ou até nunca mais, sem querer atrapalhar a vossa viagem.
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