(O nosso chorão ao amanhecer...)
"Se não estamos felizes, se não temos paz, não podemos partilhar a paz e a felicidade com os outros, mesmo os que amamos, aqueles que vivem sob o mesmo tecto.
Se estivermos em paz, se formos felizes, podemos sorrir e desabrochar como uma flor, e toda a nossa família, toda a nossa sociedade, beneficiarão da nossa paz."
Se estivermos em paz, se formos felizes, podemos sorrir e desabrochar como uma flor, e toda a nossa família, toda a nossa sociedade, beneficiarão da nossa paz."
Thich Nhat Hanh
"As árvores morrem de pé", era o título de um livro ou filme de que ouvi falar na minha juventude. Este chorão já não existe. Viveu ali 24 anos... Agora, existe apenas na nossa lembrança desde o dia em que foi plantado por nós até ao dia em que foi deitado abaixo. A sua copa são agora as nuvens em dia nublado ou a recordação da sua frondosa rama que HOJE deixa passar a luz do raiar de um novo dia.
"As árvores morrem de pé"... A nossa foi deitada abaixo. Já não tinha grandes hipóteses. Mas ficará para sempre na nossa lembrança e na de quem hoje vive no seu espaço... Espaço onde irão desabrochar novas flores, certamente...
(Julho/2015)
Levanto-me de madrugada... Do lado de lá do muro, sem folhas e desengonçada, esta árvore pertence aos pássaros que nela poisam. Está de pé há pelo menos 24 anos, sempre a conhecemos sem folhas e desengonçada.
É uma presença para nós e os seus ocupantes que, ocasionalmente, nela vão encontrando poiso, volitando de ramo em ramo, chilreando e cantando durante o dia e anunciando a chegada de cada madrugada...
A chegada de um novo dia que nasceu para ser vivido com paz e alegria.
(Pintura a óleo sobre tela de Mariana S.(*))
(Julho/2015)
(Julho/2015)
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