sábado, 9 de novembro de 2019

CANCRO DA MAMA - MAMOGRAFIAS - SIM OU NÃO?!...






Está a fazer três anos que tudo começou. Graças à tecnologia e à perspicácia de quem leu os exames feitos  na mamografia e ecografia mamária, foi detectada uma lesão mínima em tamanho mas complexa em termos de consequências caso não tivesse sido detectada a tempo e eu não tivesse feito os exames regulares, já que a minha história familiar assim o indicavam e indicam.

Recebi, agora, um vídeo em que são postas em causa as mamografias e a sua utilidade, chegando-se a afirmar que tudo não passa de interesses económicos. Acredito que, de facto, a alimentação cuidada, o sol sem excessos, uma vida saudável e uma atitude positiva perante a vida possam ser factores de prevenção do cancro em geral. Acredito que haja factores de risco como: o consumo de determinadas substâncias, a exposição a radiações nocivas e substâncias que circulam no ar e até mesmo, (quem sabe?!), a persistência de um estado depressivo que possa enfraquecer o nosso organismo... Mas... e os factores genéticos? E o ter a capacidade de se detectar a tempo determinados tipos de cancro, ainda que se tenha que utilizar os métodos que hoje a ciência disponibiliza como as mamografias? As ecografias por si só não bastam já que, pelo menos por agora, são exames complementares e só com ambos se pode ter uma visão mais completa e clara. No entanto, é discutível. Segundo me foi dito, no Canadá, só se utilizam a ecografias. O "esmagamento" dos seios na mamografia não trará nada de benéfico. As radiações utilizadas neste método  também não serão um bem. Mas que fazer? Para já são os meios de diagnóstico que existem. Temos que acreditar que a Ciência e quem se dedica à investigação do cancro da mama estão bem intencionados e que não são os interesses económicos que promovem a utilização de um meio de diagnóstico "causador" de cancro.

Desde que passei por esta situação em que tive que utilizar também como um dos métodos de tratamento a Quimioterapia, parece que se fala já em procedimentos menos invasivos e com menores sequelas para o organismo. E passou tão pouco tempo!... Temos que acreditar que a evolução da Medicina, quer a nível dos meios de diagnóstico quer a nível dos tratamentos, se vai aperfeiçoando a ponto de permitir que efeitos secundários e incómodos resultantes da sua utilização vão sendo cada vez menores. Para já, penso que temos que nos sujeitar ao que se tem à disposição. E acredito nas palavras de quem me disse: "... que sorte termos à nossa disposição os meios de diagnóstico e de tratamento que já vamos tendo hoje". Que remédio se não sujeitarmos-nos a eles... Mas temos que acreditar que, talvez mais rápido do que pensamos, as coisas possam melhorar.

"PREVENIR É MELHOR DO QUE TRATAR" 



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