Que o olhar da nossa mãe nos possa acompanhar sempre.
A nossa mãe do Céu e a da Terra.
Quantos, hoje, não as vemos à distância ou já não as temos. Quanta vontade de as abraçar e de correr para os seus braços. Braços que estão sempre abertos ainda mesmo que não os vejamos. Sou das criaturas privilegiadas que querem acreditar na mãe do Céu e que podem abraçar a da Terra, ainda que tenha que ultrapassar as barreiras do socialmente aconselhável, desde que respeite as normas de protecção mínimas, já que a vida é uma roleta na qual, por vezes, temos que acreditar que só desta vez não há-de ser nada.
Dia da Mãe é todos os dias, mas o de HOJE, é mais que todos. É a altura em que todas as mães são (ou deveriam ser) lembradas, acarinhadas e surpreendidas, tal como sempre o fizeram connosco, com o seu olhar vigilante que nos acompanha sempre, qualquer que seja a nossa maneira de ser, o nosso comportamento e atitude. Olhar que perdoa, que recebe o(a) filho(a) que parte e que chega dizendo: __"Quero ir para os braços da minha mãe", tal como diz a canção.
Do longe se faz perto. De perto, podemos não cair nos seus braços, mas dizer-lhe nos olhos: __"Mãe, gosto tanto de si!" E é HOJE, não importa onde ela esteja, como ela esteja ou o que ela seja. É HOJE que temos a certeza de que ela existiu para nós, tenhamos ou não saído do seu ventre. Fomos criados pela memória do seu carinho, qualquer que tenha sido o caminho que tenhamos escolhido. Por isso, aqui estamos a dizer-lhe: __" Mãe dê-nos o seu colinho, os seus braços, o seu carinho..." Mãe do Céu e mãe da Terra. Neste mês que é o Vosso __ o mês de Maria, Maria mãe de Deus, Maria nossa mãe. Enquanto que, à nossa mãe da Terra, devemos-lhe a resposta do seu olhar, longe ou perto, mesmo de máscara no rosto...
(VÍdeo retirado do Youtube)
E que felizardos somos por ainda as poder agarrar e sentir. Que o Senhor as proteja.
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