sexta-feira, 12 de julho de 2019

VENTOS DE MUDANÇA - SONHO TORNADO REALIDADE?







(...)"Por cima do pórtico principal da igreja de Santa Maria do Olival, em Tomar, existe uma estrela de cinco pontas, ou pentalfa (Estrela de David), que surge de uma flor (rosa) com as pétalas abertas, um dos símbolos do Renascimento do Homem e da Missão que o Templo, através da Ordem de Cristo, retomava nas caravelas portuguesas." (...) 

(Adaptação do excerto de "Portugal HOJE _ a Missão que falta cumprir",
 de Eduardo Amarante e enviado por uma Amiga)





A nossa missão, hoje, já não é a das caravelas portuguesas que bravamente partiram para o desconhecido em direcção ao horizonte que, hoje, está desbravado. A nossa Missão ainda não está cumprida. As novas tecnologias que tantas maravilhas fazem e nos trazem, poderão algum dia trazer também o surgir de uma sociedade mais igual, mais justa e melhor para todos nós na nossa casa única, que, pelo menos por hoje, é o nosso Planeta Terra... Estou convencida de que sim. De que essa Missão será cumprida... embora possa levar o seu tempo. E, quem sabe, se esse tempo não estará mais próximo do que à primeira vista nos parece?

O Titanic foi um sonho que não conseguiu chegar ao fim da viagem, mas foi um momento sublime de grandeza e paixão... Muitos sonhos ainda teremos que sonhar para que alguns deles se tornem realidade como o de transformar armas, pedras e água em pão e vinho que possa ser repartido por todos... 

Tal como no passado, Portugal, hoje, está a desbravar novos caminhos físicos, de humanidade e até mesmo espirituais. Quem sabe não possa vir a cumprir a tal Missão que nos falta cumprir em uníssono com todos os povos do Mundo, onde se fala Português, Inglês, Francês e todas as outras línguas e dialectos.



HOJE, a partida dos navios faz-se por outras razões que não as da época dos descobrimentos... Nessa altura, e na História da Europa, o propósito maior foi o da expansão da Fé cristã, a descoberta de novos povos e culturas e de novas fontes de riqueza. Hoje, parte-se nos dois sentidos e talvez a motivação não seja assim tão diferente... Já ninguém sabe quem descobre quem, mas os motivos tanto são de paz, de intercâmbio, de apoio e de lazer, como também de guerra ou motivos pouco claros para o comum das pessoas.


Vamos procurar que os barcos grandes, pequeninos ou muito grandes consigam chegar a bom porto sempre em missão de paz. Vê-los entrar e  sair do Estuário de Tejo, é também um entretém e sonho de quem vive por estas paragens. Sonhar partir num dos muitos paquetes que abandonam Lisboa ao fim da tarde para se perderem no horizonte; ver fundear os cargueiros à espera de poderem entrar no porto de Lisboa; ver os pequeninos barcos de pesca cujas luzes muitas vezes tremeluzem no escuro da noite; ou os pequenos barcos de recreio que se passeiam junto à costa, longe do horizonte, por vezes sozinhos, outras formando grupos que mais se assemelham a bandos de aves brancas ou de todas as cores poisadas no mar... Enfim, mais uma das coisas que nos é dado ver daquelas varandas viradas para o mar ou em passeios junto à Marginal...



Hoje, já não tenho a companhia de todos os que queria nessas descobertas... Mas o nosso coração tem que continuar e fica a doce lembrança dos momentos passados e a certeza de podermos revivê-los com os que cá ficam sempre que queiramos.



Vamos acreditar que filhos e netos venham a trazer ao Mundo aquilo em que os seus pais e avós acreditavam... Um dia, isto poderá deixar de ser um sonho e sim uma realidade!






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