(Adaptação do excerto de "Portugal HOJE _ a Missão que falta cumprir",
de Eduardo Amarante e enviado por uma Amiga)
A nossa missão, hoje, já não é a das caravelas portuguesas que bravamente partiram para o desconhecido em direcção ao horizonte que, hoje, está desbravado. A nossa Missão ainda não está cumprida. As novas tecnologias que tantas maravilhas fazem e nos trazem, poderão algum dia trazer também o surgir de uma sociedade mais igual, mais justa e melhor para todos nós na nossa casa única, que, pelo menos por hoje, é o nosso Planeta Terra... Estou convencida de que sim. De que essa Missão será cumprida... embora possa levar o seu tempo. E, quem sabe, se esse tempo não estará mais próximo do que à primeira vista nos parece?
O Titanic foi um sonho que não conseguiu chegar ao fim da viagem, mas foi um momento sublime de grandeza e paixão... Muitos sonhos ainda teremos que sonhar para que alguns deles se tornem realidade como o de transformar armas, pedras e água em pão e vinho que possa ser repartido por todos...
Tal como no passado, Portugal, hoje, está a desbravar novos caminhos físicos, de humanidade e até mesmo espirituais. Quem sabe não possa vir a cumprir a tal Missão que nos falta cumprir em uníssono com todos os povos do Mundo, onde se fala Português, Inglês, Francês e todas as outras línguas e dialectos.
HOJE, a partida dos navios faz-se por outras razões que não as da época dos descobrimentos... Nessa altura, e na História da Europa, o propósito maior foi o da expansão da Fé cristã, a descoberta de novos povos e culturas e de novas fontes de riqueza. Hoje, parte-se nos dois sentidos e talvez a motivação não seja assim tão diferente... Já ninguém sabe quem descobre quem, mas os motivos tanto são de paz, de intercâmbio, de apoio e de lazer, como também de guerra ou motivos pouco claros para o comum das pessoas.
Vamos procurar que os barcos grandes, pequeninos ou muito grandes consigam chegar a bom porto sempre em missão de paz. Vê-los entrar e sair do Estuário de Tejo, é também um entretém e sonho de quem vive por estas paragens. Sonhar partir num dos muitos paquetes que abandonam Lisboa ao fim da tarde para se perderem no horizonte; ver fundear os cargueiros à espera de poderem entrar no porto de Lisboa; ver os pequeninos barcos de pesca cujas luzes muitas vezes tremeluzem no escuro da noite; ou os pequenos barcos de recreio que se passeiam junto à costa, longe do horizonte, por vezes sozinhos, outras formando grupos que mais se assemelham a bandos de aves brancas ou de todas as cores poisadas no mar... Enfim, mais uma das coisas que nos é dado ver daquelas varandas viradas para o mar ou em passeios junto à Marginal...
Hoje, já não tenho a companhia de todos os que queria nessas descobertas... Mas o nosso coração tem que continuar e fica a doce lembrança dos momentos passados e a certeza de podermos revivê-los com os que cá ficam sempre que queiramos.
Vamos acreditar que filhos e netos venham a trazer ao Mundo aquilo em que os seus pais e avós acreditavam... Um dia, isto poderá deixar de ser um sonho e sim uma realidade!
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