quinta-feira, 31 de maio de 2018

O MOSTEIRO DE ALCOBAÇA E OS TÚMULOS DE D. PEDRO E D.ª INÊS (PORTUGAL)






Fachada principal alterada entre 1702 e 1705 com elementos de estilo barroco
Da fachada original, destruída em 1531, apenas restam o portal gótico e a rosácea.



O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, é um mosteiro situado na cidade de Alcobaça, na região do Centro, em Portugal, a primeira obra plenamente gótica erguida em solo português. Foi começado em 1178 pelos monges da Ordem de Cister. Está classificado como Património da Humanidade pela UNESCO  e como Monumento Nacional desde 1910.  A 7 de Julho de 2007, foi eleito como uma das Sete Maravilhas de Portugal. É realmente uma edificação imponente e muito bela que se expande ao longo da enorme praça... 



Neste mosteiro se encontram os túmulos de D. Pedro e D.ª Inês.
Protagonistas de uma das histórias de amor mais românticas da História de Portugal.

(Fotos de Maio/2018)

Ao fundo à esquerda do transepto  da igreja está o túmulo de D.ª Inês, enquanto que à direita se encontra o de D. Pedro.


Colocados frente a frente, desde 1956, depois de muitas voltas, os túmulos de D. Pedro e D.ª Inês são o destino de muitos apaixonados, que muitas vezes os visitam no dia do seu casamento, para fazerem juras de amor eterno e de fidelidade defronte aos dois túmulos.


Túmulo de D.ª Inês

Túmulo de D. Pedro


Os túmulos de D. Pedro I (1320-1367), com o cognome O Cruel ou também O Justo, e o de D.ª Inês de Castro (1320-1355), que se encontram agora em cada lado do transepto, conferem, ainda hoje, um grande significado e esplendor à igreja. Os túmulos pertencem a uma das maiores esculturas tumulares da Idade Média. Quando subiu ao trono, D. Pedro I tinha dado ordem de construção destes túmulos para que lá fosse enterrado o seu grande amor, D. Inês, que tinha sido cruelmente sentenciada à morte pelo próprio pai de D. Pedro I, o rei D. Afonso IV (1291-1357). 

Como prova deste amor perpetuado no tempo, no seu testamento, D. Pedro I determinou ser enterrado no outro sarcófago de forma a que, quando o casal ressuscitasse, no dia do Juízo Final, se olhassem nos olhos.



(Informações retiradas da NET)






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