Dia dos namorados... Ida ao centro comercial. Os corações palpitam por todo o lado. Aparecem nas montras, nos chocolates, nas flores. Por todo o lado a atmosfera é a de chamada pelo Cupido, esse pequeno deus que dispara as suas setas em todas as direcções atingindo gente de todas idades. Poderá ser "marketing" ou um comércio, sem dúvida... mas a verdade é que, hoje, Dia de S. Valentim, para algumas pessoas o coração bate mais rápido, ainda que seja por se estar numa fila que não é tão habitual assim.
Rápidas e atenciosas, as floristas vendem os seus ramos mais ou menos elaborados. A azáfama é grande. Hoje, sou a única mulher no meio de flores, laços, corações e homens que esperam a sua vez de serem atendidos e que, mais ou menos desenvencilhadamente, fazem os seus pedidos. Um ramo simples, um ramo a transbordar de rosas vermelhas, um ramo só com... Engravatados ou de ténis, lá seguem caminho levando os seus ramos que ostentam com orgulho ou que carregam tímida e/ou disfarçadamente para oferecer à eleita do seu coração.
Por aqui e por ali, vi passarem parzinhos de todas as idades em que ela carrega a sua flor ou o seu ramo, lembrando-me que hoje se celebra o Amor. Só que, hoje, o meu ramo é diferente dos outros. O seu destino é outro. A forma de amar é outra. O ramo tem só uma rosa e é para a minha mãe que está doente. As montras estão apetitosas. A tentação é grande. Tinha uma prenda para comprar para quem fez anos e, (já agora, porque não), uma para o sempre namorado, o meu companheiro de vida, a minha cara metade. É só gastar dinheiro, há quem diga... Talvez seja. Mas a sensação é de conforto e de esperança no Amor pelo outro, seja esse amor, mais ou menos passageiro, mais ou menos profundo. Foi o que senti no ar, no dia de hoje, Dia dos Namorados. O Amor bailava no rosto de todos aqueles homens e mulheres felizes por celebrarem o seu dia. É contagioso e deixamo-nos embalar...
"Life is good, enjoy the little things"
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