Tudo serve para brincar... as bolas de borracha ou de trapos que me atiram e vou buscar, "Vai buscar... Traz a bolinha... Dá..." e a brincadeira poderia continuar tempo fora, horas a fio; também serve a folhinha que o vento faz volitar, e que tento apanhar para logo a largar e ver rolar pela relva; o raminho caído no chão que me faz cócegas na ponta do nariz; os insectos que voam em torno das flores do rosmarinus; os pingos da chuva que caiem do beirado do telhado; o caracol que lentamente se arrasta pelo chão... Quanta alegria de ser pequenino. Corro atrás das pernas que sigo na ida, venho a saltitar no caminho de volta. De dia para dia estou mais confiante e senhor de mim próprio... Se é que ainda não dou pelo nome, pareço entender muito bem aquilo que me dizem.
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