O exótico das suas gentes...
...acompanha o colorido e carisma das suas casas e carros...
...num registo da grandiosidade de outros tempos que desesperadamente se procura conservar na Havana histórica, apesar de bastante degradada...
...Havana é saudade de um tempo de glamour e de sentido de estética que vai sendo recuperado.
O castelo do Morro e a fortaleza de S. Carlos de la Cabaña
Terminado em 1929 e a sede do governo de Cuba até 1959, o Capitólio foi o edifício mais alto de Havana até à década de 1950.
Nos seus 80 anos de existência, o Hotel Nacional de Cuba recebeu dezenas de convidados ilustres que vão desde Winston Churchill até Frank Sinatra
Ernest Hemingway terá sido um dos seus mais ilustres habitantes nos anos 40 e 50 que frequentou com uma certa regularidade La Bodeguita del Medio, um bar ainda hoje muito visitado e bastante apreciado numa das ruas típicas da Velha Havana. Foi em Cuba que Hemingway escreveu "Por Quem os Sinos Dobram" (novela que escreveu depois de ter estado na Guerra Civil de Espanha como jornalista).
Havana, Cuba, uma cidade e um país onde se sente o peso de um passado e de um presente mais recente feitos de uma História conturbada com períodos de grandeza e de grandes dificuldades que contrastam com a afabilidade de um povo com uma certa formação académica e cultura musical. Até que ponto possa ser real esta apreciação não sei. Mas, é o que nos transmite (ou transmitia) aquilo que nos é (ou era) dado ver nesta sociedade nostálgica e de certa forma romântica e idealista, embora carente de muita coisa e excessivamente controlada apesar de todo o seu ritmo e manifesta alegria.
O Capitólio
La Bodeguita del Medio - o Ritmo Cubano