sábado, 22 de outubro de 2016

DIÁRIO DA VIDA DE UM CÃO - OS BRINQUEDOS








Pois é, a cada um seu brinquedo. O Chau chau enterrava-os, o Bobtail foi desencantá-los debaixo de terra e trazê-los de volta para a luz do dia. Os brinquedos grandes foram os que sobreviveram aos dentes dos meus antecessores __  primeiro o Pock e depois o Bob... Já passou bastante tempo depois que o Bob "partiu", mas os brinquedos dele  ainda se conservam como foram encontrados algures no quintal. Ainda têm terra agarrada. Já não vão servir para mim, os meus vão ter que ser muito mais pequenos e escolhidos de modo a que não sofra acidentes....






A minha dona já começou a fazer o "enxoval" e os brinquedos não podem faltar. É neles que vou exercitar os dentes e descarregar as minhas energias. São os principais aliados das pernas das cadeiras, dos móveis da casa e de tudo que for encontrando pela casa e pelo quintal ( o meu futuro universo)... São eles que me vão entreter quando não tiver mais nada que fazer. Por isso, os meus brinquedos têm que ser adequados ao meu tamanho e às minhas necessidades. Pequenos, porque sou pequeno; sem serem fáceis de partir, para que não possa engolir pedaços; fios curtos para que se os desfizer não se enrolem no intestino. Enfim, depois de aconselhada, a minha dona escolheu-me estes três binquedos que já estão à minha espera e das minhas investidas. Um para massajar as gengivas e poder roer à vontade, os outros para puxar e ir esfrangalhando à medida que for crescendo a menos que sejam resistentes como os do Pock e do Bob que, apesar de sujos e sem cores vivas, ainda hoje existem.





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