quinta-feira, 9 de agosto de 2018

O VERDADEIRO VALOR DO DINHEIRO E DO SER HUMANO




As pessoas valem pelo que são e não pelo que têm ou tiveram…



A conversa fluía… Ela trata com todo o profissionalismo e dedicação pessoas que estão internadas num lar da Santa Casa, onde pessoas de menos recursos passam os últimos anos da sua vida requerendo os cuidados que lhes são devidos. "São pessoas simples que acatam mais facilmente aquilo que lhes é imposto", diz. O dinheiro dela não chega e é então que também acumula o trabalho numa instituição particular, onde as pessoas são de estratos sociais mais altos e com maior poder económico. "São muito piores do que os outros velhotes porque, como sempre estiveram habituados ao seu "quero, posso e mando", são menos cordatos e difíceis de tratar. Os militares, então...", acrescenta. Quem tem a experiência é ela. Mas será que se pode generalizar? Será que as pessoas que têm ou tiveram dinheiro ou determinadas posições são piores do que as outras? Então, porque é que a maioria de nós deseja ter pelo menos algum dinheiro? De facto, o dinheiro não traz felicidade só por si, mas que ajuda, ajuda…


Sim… Pela parte que me toca, desejo ter dinheiro suficiente só para não ter que pensar nele. O dinheiro não nos traz mais valor como pessoas, mas ajuda-nos a ser mais generosos, a satisfazer pequenas e grandes necessidades e prazeres que nos tornam mais felizes e aos outros, se não formos escravos dele e não fizermos por o ostentar.


Sim… Não podemos generalizar. Não somos melhores ou piores pessoas por estarmos neste ou naquele lar, por termos ou termos ter tido mais ou menos dinheiro ou posição social. Somos aquilo que somos e é isso que nos torna melhores ou piores. E isto pode generalizar-se para todas as idades, estratos sociais e profissões…



(Imagem retirada da NET)